Perguntas movem nossa sociedade, e não só a sociedade mas sim nossa espécie. Por mais que achemos respostas, sempre teremos mais e mais perguntas para tudo o que se encontrar. Um exemplo muito marcante disso tudo é a própria matemática, dor de cabeça para alguns, divindade para outros. Não sei dizer quando o simples calculo "dois mais dois" se tornou tão complexo e difuso a partir de algumas fórmulas empregadas por outros que se perguntaram "por que o resultado é sempre quatro?".
Não acho errado pensar desta forma, aliás, acho muito mais do que correto, eu mesmo o faço. Dialogar e debater opiniões, formar teorias e até mesmo leis (por que não?). Descobrir a certeza que há nas coisas provando tudo através de uma incerteza se torna a essência do ser humano. Uma busca incessante pelo conhecimento, o que se torna prazeroso e de certo ponto, divino.
Atitudes, menções, vínculos, tudo pode ser estabelecido do pressuposto de que algo é incerto. Porém, sempre há alguns dispostos a se aventurar num oceano de probabilidades e dados incertos para buscar uma certeza - talvez imaginária, talvez concreta - de que as coisas podem ser provadas.
"Ser ou não ser?" frase célebre em que Hamlet nos deixa num vácuo imenso para raciocinar. o que será "ser"? como seria "não ser"? como posso "ser"? o que nos leva a "não ser"? Combustíveis para um mundo em que se busca respostas acima de outras tantas coisas. Creio que isso nos leva ao lado da religião também, o que não tenho a menor intenção de expôr aqui, minhas crenças estão firmemente fixadas. A razão é algo que fica muito bem utilizada dentro de nossas mentes, fora delas se torna filosofia. Isso sim gera dores de cabeça imensas.
Por fim, poderemos algum dia responder todas as nossas perguntas? será?
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