É, a verdade se perdeu.
Simplesmente era ofuscante, como se não bastasse a dúvida da incerteza aquilo estava lá a jogar seus raios impetuosos sobre meus olhos já cansados de olhar e tentar achar sozinho uma resposta, mas não era resposta o que eu queria. Simplesmente era como a decomposição de um prisma que se focava num ponto só, como bombas hetéreas decendo do céu de encontro ao solo a fim de transformar tudo que em um certo raio haveria de existir, mas não eram para destruir.
Quando dei por mim estava de olhos fechados, porém mesmo de olhos fechados podia ver a luz. Era como se um raio de lus solitário adentra-se por um pequeno orifício e refletido em milhões de diamantes se tornasse aquela forma invisívelque feria minha vista mas não minha mente. Eu me negava a olhar, pois sabia que se meus olhos fossem abertos seria como olhar para a Medusa, como pedra ficaria paralizado, mas não seria pedra, seria ainda eu. Paralizado eu tentaria em vão me controlar para não ir de encontro a seu semblante, mas isto para mim seria impossível.
De repente a Verdade se perdeu, foi-se num vácuo longínquo praguejando sobre os lugares que passava. Eu não precisava de verdade, não naquele momento, e talvez em momento algum fosse precisar denovo. Tinha meu proprio Sol a frente de mim, o que seria de uma verdade junto de seus raios luminosos e escaldantes?
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