É hilário como o ser tem uma prisão em si próprio. Não por ser denominado por esse nome, mas por exercer tal controle que mesmo quando se desvencilhado disto que vos falo a sensação é como se o mundo tivesse perdido toda a graça, os caminhos não fossem tão nítidos assim e que os anos voaram bem em frente aos seus olhos.
Quantas pessoas ao redor do mundo são enganadas pelo seu conforto em relação a tudo. Isso só me leva a pensar de toda a negatividade que eu puxei pra todos os lados que isso possa exercer sobre o meu ser. Tanto a ponto de dizer que tal coisa não existe.
Porém é certo que estímulos nervosos, hormônios e tudo mais, além do próprio ser, dançam em sua música eterna desde os primordios e assim será até a época de armagedom.
Lembro-me agora de algo em forma de uma fogueira, está lá, com suas brasas que nunca se findam e seu calor vago que de tempos em tempos abrange uma região um pouco maior do que aquela que normalmente deveria circundar. Lá, sentado ao seu redor percebo que tenho que me lançar nesta fogueira. Outra vez. Isto sempre retornou a mim de uma forma ou de outra. Não tem como escapar de suas chamas crepitantes ou simplesmente de seu calor abrnagente.
O mais sensato a fazer seria fugi, mas e as forças? pra onde foram?