o primeiro pisão na lua

Um dia como qualquer outro, com uma variante inegável, tem algo que nos faz lembrar do que nos acompanha todo santo dia.

Todo santo dia. Aquela mesmice não passaria de uma mesmice atrás da outra se não fosse pelo inegável fato de que pisamos na lua. Pisamos não, alguém pisou, mas não estou citando figuras desse gênero e sim de linguagem.
Pisamos na lua todo santo dia porque temos como fazer isso, combustível para nos impulsionar é o que não falta. Obstáculo natural da barreira da mesmice, a lua é apenas uma figura, e um universo de possibilidades diante dela, e esse "pisão" sobre ela, é o que muda cada dia repetitivo em nossa vida.
Pisar na lua seria uma etapa, foi um marco gigantesco na istória, mas em nossas vidas acontece todo santo dia. Mas hoje é marcado um dia para ser "especial" como na data do primeiro "pisão" na lua. Pra mim isso não é necessário.
Todo santo dia, pra mim, é uma viagem só de ida para a lua. Tenho combustível suficiente, e está ao meu lado. Basta olhar. Sei que está lá e confio cegamente nas direções que meu coração toma em relação a isso. Tenho combustível suficiente, e está ao meu lado.
Cada viagem a lua é diferente, como todo santo dia, que não é mais aquela mesmice, porque, é claro, vou a lua. Todo santo dia.
Não é preciso investigar a fundo pra saber do que eu falo, não tem nada nas entrelinhas. Meu combustível se resume em uma palavra apenas. Muito melhor do que sentir a leve brisa do verão na praia. Alias, juntar as duas coisas é que seria bom. Viajar para a lua com a brisa da praia.
Enfim, estou indo para a lua agora. Me perturbem, me perturbem muito, vocês é que são o combustível dessa viagem, os que tornam todo santo dia, a melhor mesmice diferenciada que pode existir para mim. A melhor.






Feliz dia do amigo, amigos.

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